A Moreninha, por Joaquim Manuel de Macedo
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A Moreninha, por Joaquim Manuel de Macedo
A Moreninha, por Joaquim Manuel de Macedo
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Livro: A Moreninha
Autor(a): Manuel de Macedo
Versão: Atualizada
Categoria: Literatura Brasileira
Formato: PDF
Lançamento: 1844
Idioma: Português
Licença: Gratuita
Download: Edição Digital

A moreninha é um romance do escritor brasileiro Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), publicado em 1844.
Sinopse:

Esse livro faz parte da fase do romantismo no Brasil, e tem grande sucesso ainda nos dias de hoje. Publicado em 1844, A Moreninha foi um best-seller na corte. Foi o primeiro romance-romântico brasileiro com inovações na forma e na temática, trazendo à luz o primeiro mito sentimental brasileiro, o da menina morena e brincalhona. Desbancando as loiras e pálidas européias, essa menina bem brasileira criou uma forte identificação com o público e teve uma ótima recepção crítica na época de sua primeira publicação.
Nesse romance aparecem as principais características de Macedo nessa primeira fase: a fidelidade ao público, o bom humor, a adequação do escritor ao meio, o casamento como tema central dos romances, as pequenas intrigas, as heroínas como pessoas excepcionais, a independência da mulher, e o caráter documental de sua obra.
Resenha, por Tony

O ato de refletir sobre o romantismo brasileiro e tecer um discurso sobre o movimento que encantou a primeira metade do século XIX, torna grande o risco de se emaranhar o texto nas fortes malhas do lugar comum. No entanto, se excluirmos qualquer tentativa de se começar pelo seu aspecto nacionalista ou pela exaltação da cor local, se não trouxermos à tona seus tipos ou repetirmos a ênfase no caráter folhetinesco, se pularmos datas e nomes, obras e fases, temas e programas, restará sempre o perigo de não se saber por onde começar, incorrendo-se na falta de assunto, e a crítica, se não cair em autocomplacência, fugirá pela tangente que o prefixo ‘meta’ pode garantir-lhe.
Há exagero, naturalmente. Obra nenhuma constituirá falta de assunto quando deixados de lado contexto, periodização e autoria. O leitor será, antes de qualquer outra coisa, seu mais rico referente crítico, seja alimentado pelo saber enciclopédico que o texto lhe descortina, seja pelo mais pobre exemplar que uma análise impressionista venha a elaborar.